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Atletas de basquete master se reúnem para encontro que celebra o esporte e a amizade

Jaiana Garcia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Um grupo de mais de 90 atletas se reuniu neste sábado para a I Etapa do Encontro Gaúcho de Basquete Master, que aconteceu no Centro Esportivo Educacional Antônio Meneghetti, no Recanto Maestro, em Restinga Sêca. Ao longo do dia, os atletas das categorias 60+ e 70+ participaram de disputas em três categorias. Os times de Santa Maria (Associação dos Velhos Amigos de Basquete de Santa Maria), Porto Alegre (Associação de Basquete de Porto Alegre), Santa Cruz do Sul (União Corinthians de Santa Cruz do Sul) e Rio Grande (Associação Riograndina de Veteranos de Basquete) já se conhecem de muitos anos. A maioria dos integrantes joga basquete desde a adolescência. O tempo, os cabelos brancos, a pele enrugada e as mãos que vão perdendo a habilidade não impedem que a paixão pelo esporte seja esquecida. A rivalidade fica na quadra, porque fora dela os abraços, as risadas e as histórias são o prêmio para todos.

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- Mais do que jogar basquete, nos reunimos para confraternizar e relembrar boas histórias. Nós fomos colegas de basquete na infância, na juventude e estamos sempre nos reencontrando. Nessa categoria, a família é a base. Sempre tem uma esposa, filhos, netos participando - destaca um dos organizadores do encontro, Matheus Saldanha Filho. 

Os encontros costumam acontecer, pelo menos, quatro vezes ao ano, mas em função da pandemia eles precisaram ser reduzidos e adiados. Até o fim do ano, uma nova competição será organizada antes da realização do Campeonato Brasileiro de Basquete Master, que será em novembro, em Fortaleza, no Ceará. 

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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Serginho é o atleta mais velho a participar do encontro. Ele é o único gaúcho integrante da seleção brasileira de basquete master

Sérgio Correa Pinto, o Serginho, do time de Rio Grande, fez uma pausa no basquete dos 25 aos 40 anos. Em 1991 retornou ao esporte, desta vez para a categoria master. De lá para cá não parou mais e já participou de diversas competições nacionais e internacionais, como na Nova Zelândia, Itália e Finlândia, por exemplo. Atualmente, é integrante da seleção brasileira de basquete master e o atleta mais velho a participar do encontro gaúcho:

- Me arrependo muito de ter parado de jogar. Jamais imaginei que com 82 anos estaria em uma quadra, mas é sempre gratificante, porque reencontro meus amigos. Cada vez que eu entro na quadra me sinto melhor. 

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O médico pediatra Wilson Juchem, o Bibi, 81 anos, também é um dos mais experientes em quadra. Ex-atleta do Corintians Basquetebol de Santa Maria, é um dos ícones do time que ajudou a conquistar o hexacampeonato gaúcho entre 1947 e 1965. Agora, com a esposa, uma das filhas e dois netos, celebra a saúde e as boas memórias que o basquete traz:

- Minha história começou há 71 anos nas divisões de base do Corintians. Fizemos parte dos tempos áureos do basquete da cidade e depois tivemos a felicidade de continuar na prática do basquete. Me permito ter uma qualidade de vida diferenciada em relação ao grupo da minha faixa etária. É muito saudável, faz bem para o corpo e a cabeça, ainda mais porque posso estar sendo um exemplo para as gerações mais novas. 



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